quarta-feira, 3 de maio de 2017

Dos excessos de um cargo...

Quando no início do presente ano letivo, me foi atribuído o cargo de Diretor de Curso de um curso profissional de Técnico Auxiliar de Saúde, pensei (como sempre penso) que seria mais uma excelente oportunidade para desenvolver competências profissionais e pessoais, desempenhando um cargo novo. Quem me conhece sabe que gosto de desafios e que não viro costas ao trabalho. Como já havia sido "professor acompanhante" (não sei muito bem porquê, mas não me agrada esta classificação) de estágios em outras escolas, sabia que teria mais trabalho, mas o quanto é que estava longe de imaginar.

Nunca imaginei a real dimensão do trabalho até chegar à parte da concretização de protocolos com as instituições, transportes, refeições, lavagem de fardas, cadernetas de estágio, seguros, e muito, mas muito mais. São mensagens de correio eletrónico não respondidas, telefonemas não devolvidos, problemas com transportes a partir do momento em que terminarem os transportes escolares... Meu Deus! A "escala" deste cargo, nesta fase, não tem comparação com o cargo que desempenhei quase sempre (à exceção de 3 anos, se não estou em erro) desde que iniciei a docência, isto é, Diretor de Turma (principalmente de 3.º ciclo)

Esta semana está a ser uma verdadeira loucura, pois há sempre algo mais que aparece e o estágio já começa para a próxima semana. Em boa verdade, estou a ter um crash course em Direção de Curso, e julgo que nos próximos anos já irei encarar isto com maior naturalidade, mas neste momento só me apetece "fugir" da escola.

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