terça-feira, 26 de abril de 2016

A "catedral do tédio"


Comentário: A "catedral do tédio" não será apenas para os alunos, mas também para os professores... No caso, e se acrescentarmos a este tédio, a burocracia e a indisciplina teremos uma autêntica "prisão da política", uma vez que em grande medida aquilo que tem acontecido na escola pública resulta das constantes e insistentes "revoluções" educativas, que têm destruído de forma consistente aquilo que de bom ainda se ia fazendo.

Transcrevo parte da minha contribuição para este artigo da Clara Viana, pois seria exatamente por aqui que esse "tédio" podia começar a ser trabalhado:

"Já para Ricardo Montes, que lecciona em Trás-os-Montes, há uma condição prévia sem a qual não se conseguirá alterar a relação que os alunos têm com o ensino e que, segundo ele, não tem sido acautelada pelo poder político, bem pelo contrário: “A primeira forma de tornar mais atractiva a escola aos alunos passará por essa mesma escola conseguir motivar os professores. Sem professores motivados, dificilmente teremos alunos que o estejam."

E esta é a pura das realidades... Qualquer reforma que não passe por devolver autoridade aos professores e por realmente permitir ensinar (com tempo para os alunos, com calma, sem mudanças anuais e com alguns recursos) não terá sucesso. Venha o paradigma que vier...

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