sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Expectável...

 
Comentário: Se lerem a notícia irão constatar que quem quer continuar a selecionar professores é mesmo o Conselho de Escolas... E por mais que custe ler isto, o Conselho de Escolas não são os Diretores das Escolas, tal como a FENPROF (ou a FNE, por exemplo) não são os professores. Representam-nos, é verdade, mas existe uma diferença.

E quanto ao argumento da autonomia, que fica diminuída e tal, e coiso... Bem... Com óbvias exceções, a autonomia em termos de "aquisição" de pessoal, tal como (ainda) está, é permeável a influências pouco dignas e dada a manutenções no tempo que quando o "contratado" é bom até passam despercebidas. Daqui que o parágrafo que a seguir coloco, me dê vontade de rir:

"O CE defende que “é útil”, para as escolas TEIP e com CA, “a coexistência” com o critério da graduação profissional de “outros critérios” de seleção, “previamente definidos” pelos órgãos de gestão dessas escolas, e que “garantam a prossecução dos objetivos e metas contratualizadas, os quais dependem, em boa parte, do perfil dos recursos humanos docentes à sua disposição”.

Enfim... Venha a lista nacional!

2 comentários:

  1. Mas claro que este tipo de escolas não quer perder poderes na contratação de docentes! Como funcionam à base da cunha e do amiguismo sem escrúpulos, com o beneplácito das câmara municipais, não querem perder o tacho.
    Realmente é vergonhoso que sejam estes profissionais que nos representem nos centros de decisão.
    Mas, se o ministro tiver realmente vontade de mudar (que eu tenho a certeza que não tem) o atual estado das coisas, é muito fácil acabar com esta palhaçada.
    BASTA QUERER!

    ResponderEliminar
  2. Eu pergunto: COMO FOI QUE ESSES MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLAS ENTRARAM PARA OS QUADROS? Pelos concursos que havia nessa época e que se baseavam na GRADUAÇÃO PROFISSIONAL!!! Então significa que eles não deviam estar nas escolas CA e TEIP porque podem não ter os requisitos para esse tipo de escolas!!!

    ResponderEliminar