quarta-feira, 29 de abril de 2015

Constatação do óbvio...

Falta de aferição das médias de curso dos professores gera injustiças, considera David Justino 

Comentário: As diferenças de médias finais não é apenas um problemas entre politécnicos e universidades... O problemas vai muito além disso, gerando-se mesmo entre politécnicos, entre universidades e obviamente entre instituições públicas e privadas. As discrepâncias (para cima) existem desde sempre, mas nestes últimos 15 a 20 anos obviamente que foram ampliadas, não se olhando a meios (isto é, a classificações tremendamente inflacionadas) para captar alunos.

Lembro-me perfeitamente de 2 ou 3 anos após concluir a minha licenciatura, passar por um corredor da minha universidade e ter curiosidade em ver quais as classificações que um "cadeirão" chamado "Geologia de Portugal" estaria a atribuir aos alunos. De forma surpreendente, a classificação de 12 valores que na altura era o teto, passou a ser o mínimo, sendo atribuídas classificações de 18 valores. Fiquei a pensar se o professor seria diferente... Não... Era o mesmo. E como era o mesmo, e eu tinha colegas de curso bem dotados de inteligência e outr@s que estudavam imenso, também não conclui que estas classificações fantásticas estivessem relacionadas com uma nova geração de sobredotados.

Agora tirem as vossas conclusões.

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