quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz 2016

Feliz 2016...

...repleto de alegrias, de saúde e de amor.


Para todos vocês...

Espero que gostem da última música que escolhei para 2015.

Umas excelentes entradas em 2016 e atenção aos excessos que de alguma forma vos possam toldar a vida. Os restantes são para ser cometidos.... e vividos!

Música de "Mariza" - (Tema: Melhor de Mim)

Constatações de 2015...

Não tenho por hábito elaborar os tradicionais balanços de fim de ano, pois isso seria sinónimo de uma longa reflexão, e como nesta altura do ano prezo ainda mais (até porque tenho mais tempo para tal) a companhia de amigos e família, ficam as constatações possíveis relativas a este blogue em sete pontos de fácil leitura:

a) Desde 2013 que se registava um número decrescente de posts (para referência: em 2014 - 597 posts e em 2013 - 794 posts), tendência que este ano foi invertida e que levará a que o mesmo termine com quase 900 posts.

b) O número de comentários de quem visita o "Professores Lusos" tem vindo a diminuir bastante, o que sinceramente me preocupa, pois mais do que o número de visitas e visitantes, é a interação com quem lê o principal motor motivacional de qualquer blogger. Um dos problemas estará em mim, mas há muito que prometi a mim próprio não responder a quem não se dá ao trabalho de se identificar com um nome ou "alcunha".


c) O número de seguidores no Facebook tem vindo a aumentar de forma consistente e sustentada, mas ainda terei de analisar os números da página em causa, para conseguir retirar alguma conclusão menos superficial. 


d) Posso também concluir que este blogue terá entrado na sua fase adulta, pois independentemente de concursos e outros factores de interesse, são menos os visitantes e as visitas em termos anuais, mas com números mais consistentes e constantes em termos mensais e diários, o que poderá significar que já existe um número de leitores fiéis que não vêem cá parar por mero acaso ou interesse circunstancial.


e) Por inerência da dupla parentalidade tenho reduzido a minha presença blogosférica, não porque não tenha apoio na continuidade, mas sim porque me encontro realmente fascinado com esta nova responsabilidade. Obviamente que vos "penalizo", no entanto, considero que de uma forma ou de outra, continuo a fazer o meu "trabalho" se bem que com um timing mais lento (e eventualmente menos stressante).

f) Se bem que continue a contar com a ajuda do Nuno Coelho (que não escreve muito, mas que me ajuda imenso na elaboração de posts mais técnicos), tenho de admitir que a "contratação" (graciosa) da Helena Rechena veio trazer outra cor a um blogue mais masculino e cinzento, o que muito me agradou.

g) Embora tenha consciência que não agrade a todos, este blogue deverá manter a sua linha editorial "RTP2", sem grandes sobressaltos, sem grandes inconsistências, sem espaço para insultos (alguns classificarão como diferenças de opinião mais "fortes", mas para mim é mesmo falta de educação) e obviamente sem posts apagados (ou modificados) a posteriori para que ninguém coloque em causa as minhas afirmações. É uma decisão editorial que continuará a pesar no número de visitas e visitantes, mas que mais uma vez permitirá a manutenção da qualidade (seja ela qual for).

No final, continuo a considerar que o "Professores Lusos" continua a ter utilidade, agradecendo a quem o visita pela persistência e pelo respeito que têm pelos seus autores. Da minha parte o meu obrigado por não desistirem de mim, mesmo quando existe na praça quem faça mais e (eventualmente) melhor.

Mesmo após nove anos de presença blogosférica, continuo a achar que esta é uma "viagem" e um hobbie que ainda vale a pena...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Da tradicional mudança que enjoa...

 
Comentário: O PCP quer que as metas curriculares sejam suspensas (parece-me mais que a vontade é mesmo de as eliminar), na melhor tradição da mudança sempre que nova(s) cor(es) política(s) chega(m) ao poleiro governativo. Já tivemos objetivos, competências e por último, metas... 

Não sei o que mais se vão lembrar, mas acredito que nem que seja pela mudança de designação lá teremos mais uma pequena "revolução" que para além de nos desgastar, também servirá para umas boas reimpressões de manuais escolares, com óbvios prejuizos para uns e ganhos para outros (por norma, as editoras).

A última Reserva de Recrutamento...

...de 2015. 

Para acederem à página da DGAE, cliquem na imagem.


De leitura recomendada...

 
Comentário: Por não gostar de ler longos artigos de opinião é que também não tenho por hábito escrevê-los, no entanto, e uma vez que partilho de muito do que consta no artigo cujo link coloquei acima (proveniente do blogue "Com Regras"), fica a partilha.

Quanto ao desabafo em causa, e se bem que me identifique com muito do que por lá se escreveu, reconheço que desisti há vários anos de (sequer) tentar que quem não é professor (professor mesmo, não me refiro aos teóricos ou aos que de alguma forma se têm conseguido resguardar dos problemas, eventualmente recorrendo a um qualquer cartão partidário ou sindical) compreenda o que é hoje em dia a vida de um. Dou os parabéns a quem (através de um desabafo) o ainda consegue fazer, se bem que acredite que neste caso será mais um "grito" do que propriamente uma tentativa de "convencer" quem não quer nem deseja compreender muito mais do que o seu umbigo.

Bem verdade


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A não perder...

 
Comentário: 13 de janeiro (é uma 5.ª feira) é uma daquelas datas que convém colocar na agenda, pois o regresso - nesta altura - às 35 horas trará alguma confusão que estou curioso em saber como será resolvida.

Das eternas constatações...

 
Comentário: Estou em pleno acordo com o artigo de opinião de Filinto Lima, o problema é que todo ele é no seu essencial a constatação de algo que todos conhecem, mas que por puro interesse político e alimentado com a desunião docente, persiste e deverá continuar a persistir. Por mais que os professores opinem e manifestem a sua indignação, o certo é que enquanto se mantiver esta estirpe de políticos e sindicalistas (pelo menos aqueles que têm dado a cara da representação mediática), dificilmente algo mudará.

Tenho lido em alguns blogues de professores (aqui e ali, por exemplo) a questão da renovação de "sangue" nas salas de professores, mas não seria menos pertinente "forçar" a mudança de quem - infelizmente - nos representa. E se o escrevo, é porque conheço quem esta em sindicatos, tem um enorme valor, mas que por ser demasiado "novo" ou não ter "peso" político dificilmente poderá contribuir de forma positiva.

E nem mesmo assim...


Da (quase) repetição...

 
Comentário: De acordo com a página cujo link coloco acima, "o Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.), em articulação com a Direção-Geral da Administração Escolar, encontra-se a promover um processo de manifestação de interesse de mobilidade de docentes de carreira sem carga horária letiva atribuída para a rede de Centros de Emprego e Formação Profissional", de acordo com o constante neste aviso.

Relativamente a este tipo de "cooperação" tenho bem presente a experiência própria de um simulacro de entrevista num IEFP, seguido de rigorosamente nada... nem satisfações... nem listas... nem sequer uma resposta a um pedido de esclarecimento. Certo é que nunca fiquei a saber quem é que ficou com o "lugar" para o meu (ou outro) grupo de recrutamento, e o esclarecimento esse nunca chegou. O único erro foi mesmo da minha parte, pois toda esta situação coincidiu com alguma atribulação familiar e eu acabei por "recuar" na tentativa de esclarecimento formal. Sim, porque o informal lá me foi chegando se bem que nunca confirmado.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A Todos Um Feliz Natal




quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Um feliz Natal para todos...

...na companhia de quem vos faz feliz. 

Para mim este é um Natal especial, pois conto com mais um rebento na mesa e, consequentemente, com o dobro da felicidade. E mesmo sabendo que nem todos terão motivos para sorrir, especialmente nesta época do ano, fica a esperança que de uma forma ou de outra consigam encontrar motivos que vos façam acreditar que a vida é bem mais do que aquilo que estamos a passar neste ou naquele momento menos bom.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A prenda de Natal...

...dos portugueses - versão 2015.


A sério?

 
Comentário: Já admiti por diversas vezes que não acompanho qualquer estatística no que concerne aos números de professores, mas independentemente desta (aparente) subida de professores não vejo qualquer motivo para alegria ou de celebração. Aliás, se lerem a notícia com atenção irão constatar que o que se regista é o aumento de "precários", o que significa que as necessidades permanentes subsistem, mas que se dá primazia à manutenção do falso temporário.

Das ilegalidades...

 
Comentário: Não aprecio este tipo de notícias porque aparenta estimular a repetição, o que neste caso parece comprovar-se pois esta é a segunda vez em menos de um mês que é concretizada uma gravação em ambiente de sala de aula. Obviamente que nem será necessário "esticar-me" em explicações quanto à ilegalidade destas gravações...

Preocupa-me ainda que a par das agressões a professores (que aparentam agora ter entrado na "melhor" tradição parental portuguesa), também as gravações em ambiente de sala de aula possam minar ainda mais as faltas de respeito a que somos sujeitos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um abraço a todos :)


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Para animar...

Música de "Ana Moura" - (Tema: Dia De Folga)

Apenas teatro...

 
Comentário: Acredito que existam divergências tremendas entre os 3 partidos que mantêm o atual Governo no poder, mas nem por um instante penso que será por um qualquer problema na educação que entrarão em rotura. Se for necessário o PS recua, ou então recuam os "radicais", se não chegarem a um qualquer "meio termo", uma vez que se bem que estes últimos dêem muitos murros na mesa da defesa da educação, a educação não é "tema" central ou mesmo determinante. Infelizmente.

Da rotura... ou apenas uma pausa


E mesmo assim aparentam ser demasiados

 
Comentário: Esta redução no número de professores já era conhecida, no entanto, só agora são devidamente quantificados... Embora não nutra especial atração por números ou estatísticas, acho que os que se seguem são de fácil leitura (e retirados do artigo acima indicado):

"Numa comparação que começa no ano letivo de 2009/10, ainda antes da intervenção externa (2011), e que se prolonga até 2014/15, o TC conclui que nesse período de cinco anos o sistema da educação pública encerrou 2503 escolas (-30%), restando 5836; reduziu 33 695 professores (23%), para um total de 11 493; e abateu ainda aos seus efetivos 20 935 trabalhadores não docentes (31%)".

Para além disso,

"Para essa poupança, equivalente "à não contratação de 4060 professores", pesaram medidas como a redução dos professores em mobilidade na Administração Central (destacados) e em atividades não letivas" e a própria "redução e reorganização das unidades orgânicas". Ou seja: dos agrupamentos de escolas (ver fotolegenda). A reorganização curricular, que eliminou áreas não curriculares, reduziu a carga horária de algumas disciplinas e acabou com o "par pedagógico" (dois professores) de Educação Visual e tecnológica rendeu também 45,3 milhões em 2012".

O futuro não deverá ser muito diferente, até porque mesmo com os "radicais" de esquerda a ditar orientações a António Costa, o dinheiro não abunda e não interessa ter uma educação de qualidade.

Da satisfação...

 
Comentário: De acordo com o artigo em causa, João Dias da Silva e Mário Nogueira terão saído bastantes satisfeitos da primeira reunião com o Ministério da Educação... No que concerne a João Dias da Silva (o dos acordos... mesmo que "parciais") essa satisfação não surpreende muito, pois há muito que constitui uma das formas de sobrevivência desta organização sindical. Já Mário Nogueira (o eterno) mostrou mais uma vez uma surpreendente (bem... não é surpreendente agora que o PCP tem o dedo mindinho no atual Governo) "elegância" na satisfação.

Sinceramente não sei muito bem o que irá acontecer em termos de futuros entendimentos com o Ministério da Educação, mas julgo que enquanto a situação política em Portugal se mantiver, teremos uma vida facilitada para os gestores da educação (sejam eles quem forem).

Ainda não... mas quase.

 
Comentário: Agora que Nuno Crato já não se encontra nos rumos da educação, estava curioso por saber qual a trajectória que Santana Castilho iria tomar nos seus artigos de opinião. Estou em crer que este será o quarto artigo publicado após a queda do anterior Governo, no entanto, será aquele que considero mais pertinente, até pelas questões colocadas e pelas constatações concretizadas (que não sendo mais do que isso, serão novidades para muitos que o lêem).

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Excelente...

...tema musical para ouvir num dia em que estejamos sozinhos em casa, de madrugada, com as luzes apagadas e de preferência a olhar para um céu estrelado.

Recomendo.

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Música de "Sean Riley & The Slowriders" - (Tema: Dili)

Mas podia ser de outra forma?

 
Comentário: As medidas "avulsas" deste Ministério da Educação são obviamente passíveis de crítica, mas não nos esqueçamos que estamos no final do primeiro período de um ano letivo e pouco mais poderá ser feito, que não eliminar o que puder ser eliminado em termos de herança negativa de Nuno Crato e remendar o que ainda for passível de remendo sem causar grande perturbação.

As reflexões, as discussões e os debates relativamente a alterações no sistema educativo (que irão ocorrer, pois a isso fomos habituados aquando da mudança de cor política nos rumos do país) já não poderão ser concretizados a tempo de causar grandes mudanças no presente ano letivo, mas serão necessários para o próximo. No entanto, e devido à pressão para cortar rapidamente com o passado recente, não me surpreenderão "correções" de rumo precipitadas.

Em boa verdade...


E por mais anos que passem...

...continuo a estranhar (se bem que compreenda) as dezenas de comentários feitas a posts do tipo "hoje comi uma bola de berlim e cai das escadas" publicados em blogues mais "ligeiros" e quando os temas são mais sérios e apresentam situações que podem influenciar o nosso dia-a-dia por vezes nem um único comentário para a posteridade.

Em boa verdade, acho que estamos todos cansados de "mais do mesmo" e acabamos por passar melhor o tempo quando nos deparamos com leitura a la "Passadeira Vermelha" da SIC Caras. E sim... Também vejo. ;)

Pedir não custa...

 
Comentário: Bem... Na realidade custa-me pedir o que quer que seja, mas quando é para os meus filhos acabo por me importar um pouco menos, como tal, compreendo a pretensão do CNIPE em termos de defesa da eliminação dos exames do 6.º e 9.º ano. 

Quanto à eliminação do PET que esta confederação de pais defende, não podia estar mais de acordo. Espero é que o façam rapidamente, pois estamos a falar de uma parceria com uma instituição privada e, por norma, os "contratos" são redigidos por forma a penalizar fortemente o Estado incumpridor.

E a propósito do registo criminal...

...e à eventual necessidade do mesmo para comprovação de idoneidade necessária aos professores que acompanham os alunos em visitas de estudo, deixo-vos com um excerto desta página do SPN que me parece bastante útil. 

Bem sei que muitos de nós até acabam por facilitar no que concerne à organização e implementação de visitas de estudo, no entanto, e por já ter acompanhado de perto um colega que teve problemas precisamente com um dos elementos legais necessários à concretização da mesmas, fica a recomendação no sentido de cumprirem com os requisitos dos normativos legais.

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

"(...) 5— Cabe à entidade que organiza o transporte assegurar a presença do vigilante e a comprovação da sua idoneidade
6— Considera-se indiciador da falta de idoneidade para exercer a actividade de vigilante a declaração judicial de delinquente por tendência ou condenação transitada em julgado: a) Em pena de prisão efectiva, pela prática de qualquer crime que atente contra a vida, a integridade física ou a liberdade pessoal; b) Pela prática de crime contra a liberdade e a autodeterminação sexual. 
7— As condenações previstas no número anterior não afectam a idoneidade de todos aqueles que tenham sido reabilitados, nem impedem a entidade organizadora do transporte de considerar, de forma justificada, que estão reunidas as condições de idoneidade do vigilante. 

(...)

Assim, cada um de Nós, Docente que se prepara para realizar uma visita de estudo, deverá ter a certeza, antes do início da mesma que tem na sua posse: 
- colete retrorrefletor, 
- raqueta de sinalização, 
- declaração de idoneidade (autoria do Diretor). 

Deve ainda, verificar que o autocarro respeita o que está definido no ponto 1 do artigo 11º. No caso do transporte não reunir essas condições, o Docente não deverá assumir a responsabilidade da visita e, disso, dar nota ao Diretor."

Será que isto ainda se verifica?

 
Comentário: Descobri este artigo no sítio virtual da FENPROF, mas como não vem acompanhado de data de publicitação fiquei na dúvida se ainda se verificará a aprovação na extinta PACC como critério na Bolsa de Contratação de Escola. Bem sei que nem todos estamos atentos às notícias que vão saindo nos meios de comunicação social ou sequer consultamos blogues de (e para) professores, mas estou em crer que tal situação já não deverá ocorrer.

As provas de aferição estão de regresso...

 
Comentário: Há pouco mais de uma semana já se ouvia falar nesta possibilidade (por exemplo, aqui), mas parece que agora temos a confirmação... Retira-se assim a componente de influência na avaliação dos alunos, mantendo-se a possibilidade de análise da quantidade (grau de cumprimento) e qualidade (se é que isso é possível em exames) das aprendizagens dos alunos.

No essencial, e na melhor tradição da influência política no sistema educativo português, voltamos a "experimentar" algo que já foi utilizado, mas entretanto abandonado por mudança de partido político no "poleiro".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Vamos a isso...

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Música de "Wisin ft. Ricky Martin" - (Tema: Que Se Sienta El Deseo)

Dos excessos...

 
Comentário: Reconheço não me agradar especialmente dar de caras com os boxers dos outros em qualquer altura do dia, no entanto, recordo sempre uma situação passada há uns anos onde tive de "recomendar" a um dos alunos da minha direção de turma que gostava de vestir as calças (bastante) descaídas, a troca ou lavagem regular dos mesmos.

E porquê?

Porque ao longo da semana e devido à sua elevada estatura, eu e os restantes professores éramos presenteados com tons de castanho cada vez mais intensos (e sim... estou em crer que devido à vontade de expôr a marca dos boxers em causa, os mesmos apenas seriam lavados no fim de semana). Custou a fazer o reparo, mas a situação foi corrigida (as calças essas continuaram para baixo).

Quanto à notícia em si, para além de achar excessiva (nada a que já não nos tenham habituado) a reação da justiça norte-americana, creio que em Portugal essa moda já passou.

Entrega do registo criminal...

...deveria ser concretizada até ao último dia deste ano civil, se considerarmos uma interpretação mais conservadora da Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto. Pelo menos é essa a interpretação de diversas escolas que já o fizeram saber aos seus professores. 

No entanto, acredito que em muitas escolas não existam esclarecimentos inequívocos sobre o que fazer, e obviamente que outras tantas nem se lembrarão de solicitar esclarecimentos à tutela. Para além disso, teremos sempre os tradicionais colegas que a esta altura do campeonato ainda nem sequer ouviram falar dessa "obrigatoriedade" e que se questionados irão referir que isso é apenas para os "contratados".

Certo é que a "novidade" da entrega do registo criminal por parte dos professores dos quadros surge como consequência da Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto (nomeadamente do recém introduzido ponto 2 do artigo 2.º) e resultará num custo de 5 euros aquando da solicitação do registo criminal. Este é um custo desde sempre suportado pelos colegas contratados e que só este ano surge associado a polémica porque passou a abranger colegas dos quadros.

Não obstante de poderem ser concretizadas leituras formais divergentes quanto à real obrigatoriedade dessa entrega por parte dos professores dos quadros integrados na carreira até 2009, o facto é que concordo plenamente com essa verificação do registo criminal, mas creio que esse custo não deveria ser imputado ao professor (a qualquer professor... não apenas os dos quadros).

Os sindicatos dos professores (nomeadamente a FENPROF e a FNE) pedem a isenção da taxa do certificado do registo criminal, no entanto, poderia ser mais fácil (e rápido) se fosse dado cumprimento com o estipulado na alínea b, ponto 6 do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 171/2015, de 25 de agosto, onde se lê: 


"6 — Beneficiam da isenção de taxas na emissão de certificados (...) as entidades públicas competentes para a instrução de procedimentos administrativos dos quais dependa a concessão de emprego ou a obtenção de licença, autorização ou registo de carácter público, quando seja legalmente exigida a apresentação de certificado do registo criminal".

Traduzindo: a escola podia perfeitamente solicitar o registo criminal, após óbvia autorização do docente, e não existindo qualquer custo para qualquer uma das partes.

Mas fica a questão no ar: o que fazer quanto à entrega do registo criminal na escola, perante ausência de esclarecimento formal?

Bem... Cada um saberá o que fazer de acordo com as informações e interpretações que entretanto forem surgindo, no entanto, se tiverem uns serviços administrativos mais "complicados", uma direção mais "zelosa" ou se não quiserem ter surpresas de última hora recomendaria entregarem o registo criminal até ao final do ano.

Pois...


Ranking das Escolas 2015

Já o escrevi inúmeras vezes, e não consigo deixar de repetir: os rankings das escolas são tradicionalmente explorados pelos meios de comunicação social de uma forma que não aprecio, e que para o bem e para o mal acaba por redundar em publicidade gratuita para as escolas privadas. Conforme já tive oportunidade de partilhar, em turmas de secundário por mim lecionadas já aconteceu ter alunos que a determinada altura do ano letivo (por norma, após divulgação de rankings de escolas) se transferiram para escolas privadas... Coincidência? Não me parece.

No entanto, e porque sei que existe quem lhes dê grande importância e apenas olhe para o posicionamento em termos de graduação nacional, sem mais pesquisar, fica o link (cliquem na imagem).


Ânimo para todos...

... e venham de lá as resmas. :/ 



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Todos os dias...

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Música de "Sia" - (Tema: Alive)

Nunca tinha pensado nisso...

...mas nestes últimos tempos em que quase tudo é possível, não é bom colocar opções de lado. ;)


Próxima reserva de recrutamento...

...será a última para colegas contratados e de acordo com esta nota informativa deverá ver "a luz do dia" a 30 de dezembro. Se ainda não viram as listas da Reserva de Recrutamento 14, ficam os links:

Mobilidade Interna - ano escolar de 2015/2016 

Contratação - ano escolar de 2015/2016 

Lista definitiva de retirados - Consulte

Acho bem...

 
Comentário: A ser verdade a contratação sistemática dos mesmos docentes durante 15 anos, torna-se realmente complicado compreender esta situação de um ponto de vista de necessidades transitórias. E nem mesmo uma defesa baseada num número residual de situações deve ser salvaguarda da injustiça gerada e mantida pela Casa Pia. 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Do fim...

 
Comentário: Somos levados a acreditar que todas as medidas polémicas, impopulares e injustas geradas pelo anterior Governo serão extintas no atual, por iniciativa e proposta de BE e PCP. Até pode ser, mais tenho sérias dúvidas que o Governo de Costa embarque na política menos restritiva da "extrema esquerda"... E não, não me refiro à educação onde a opinião pública considera positivo "malhar" nos professores, mas sim em outros sectores na nossa sociedade.


Previsões...

 
Comentário: Não me parece muito complicado prever o que Tiago Brandão Rodrigues irá "abolir" da herança de Nuno Crato, assim como ressuscitar algumas bandeiras de Sócrates. No entanto, espero que ao contrário dos seus antecessores não se mude apenas por mudar e que se faça alguma reflexão sobre apostas anteriores.

O sistema educativo português necessita de estabilidade, e essa estabilidade só poderá resultar se não estivermos a fazer, por sistema, tábua rasa daquilo que foi concretizado anteriormente. Aprender com os erros, corrigi-los e se necessário lançar "novas" iniciativas, mas com a aprendizagem das anteriores.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Eu consigo...

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Música de "Dengaz feat. Matay" - (Tema: Dizer Que Não)

Recomendo...

...mesmo. Encontrei a notícia aqui, e transcrevo a introdução da notícia: "Uma estudante norte-americana decidiu realizar uma experiência sociológica sem sair do liceu. Shea Glover pegou numa câmara de filmar e disse a alunos, professores e funcionários que estava a tirar fotografias às pessoas que achava bonitas". 

O vídeo esse fica abaixo.

Lá por fora...

 
Comentário: É sempre interessante para nós, professores, sabermos o que se vai fazendo pelo estrangeiro, mas importa explicar aos senhores políticos que antes de "trazer para cá" têm de existir uma avaliação que implica necessariamente saber que não somos exatamente iguais aos finlandeses. Quanto ao facto do ensino na Finlândia ser considerado um dos melhores do mundo, parece-me que se estão a pôr a jeito para o estragar... Veremos o que acontece.

Da alternativa... ou da falta dela


Que arrasem o que não funciona...

 
Comentário: Bem... De acordo com a notícia, o ensino vocacional do 5.º ao 9.º ano deverá ser extinto, voltando o ensino básico a ser "integrado, global e comum a todas as crianças". Mais uma "experiência" que foi descontinuada, numa estratégia já conhecida sempre que a cor política no "poleiro" sofre alterações. 

Nesta situação (e a par da abolição dos exames do 4.º ano de escolaridade) estou de acordo com a mudança súbita, pois (e a par de muito do que se vai passando no ensino profissional) dificilmente alguém irá defender que os cursos vocacionais não são uma "fraude" e que na realidade não são mais do que um repositório de alunos desmotivados, com interesses divergentes dos escolares e problemas com a autoridade e disciplina. Obviamente que existem exceções... que não conheço.

Quanto a este tema, só tenho pena que com a mudança de governo também tenha a oportunidade de ler críticas de alguns "amigos" de facebook que à minha frente sempre falaram mal do ensino vocacional e agora criticam a extinção do mesmo. Bem sei que algumas opiniões são voláteis, mas existem limites.

Absolutamente de acordo

 
Comentário: Quem lê aquilo que vou escrevendo neste blogue sabe que não morro de amores por nenhuma estrutura sindical (embora reconheça que são essenciais) com a FNE à cabeça. A disponibilidade para assinaturas do tipo "melhor poucos que nenhuns" acaba por esvaziar lutas futuras, mas é algo a que já me habituei. No caso concreto da inclusão do stress como doença profissional não posso deixar de concordar, mas tenho algum receio que a par daquilo que se vai constatando (sem provas... aparentemente rumores) o número de "DCE" possa aumentar ainda mais.

E se tenho algumas dificuldades em conseguir alcançar a logística necessária numa escola para albergar tantos "DCE" (sim... existem escolas - que denomino "hospitais" - que são escolhidas pela esmagadora maioria dos colegas sujeitos a este tipo de mobilidade), parece-me que corremos o risco de algo que é real, que afeta muitos de nós, ser aproveitado de forma abusiva.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Professores, essa bandidagem...

E o terramoto de 1755, o aquecimento global e o desaparecimento do voo da Malaysia Airlines não terão tido também mãozinha dos professores? :D





quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

E a luta pela vinculação continua...

 
Comentário: Já todos sabíamos que a solução engendrada por Nuno Crato para a vinculação de docentes contratados embora permitisse atenuar algumas injustiças mantidas durante estes últimos anos em termos de contratações sucessivas, não resolvia a questão de fundo e poderia até - em algumas situações - ampliar injustiças.

Na altura alguns ficaram contentes, outros afirmaram que "é melhor poucos que nenhuns", mas o certo é que a situação que originou a queixa na Comissão Europeia não foi resolvida. Veremos agora o que acontece e se não se assinam soluções parciais para justificar existências.

Ei-los que chegam


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

É um fartote

 
Comentário: Posso estar errado, mas não acredito que este governo se mantenha durante muito tempo, acima de tudo porque congrega partidos com "vontades", "ideais" e "ambições" substancialmente diferentes. Para além disso, são tantos a pedir e a pedir "tanto" que em conjunto com aquilo que os políticos costumam "roubar" para si (e para os seus familiares, amigos e amigos dos dois anteriores), não me parece que chegue para tudo.

Mas... pedir não custa!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Gosto...

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Música de "Robin Schulz feat. Francesco Yates" - (Tema: Sugar)

Hipersensibilidade eletromagnética

 
Comentário: Bem... Embora seja uma situação que carece da devida reflexão, não consigo ser absolutamente crítico à atitude da escola, uma vez que também por cá são diversas as "desculpas" para algum tratamento diferenciado, muitas vezes infundado mas devidamente assinado por um médico. E como paga sempre o justo pelo pecador, resultado dos abusos de outros acabamos por menosprezar problemas que os são de facto.

Quanto ao problema da hipersensibilidade eletromagnética, não a conhecia e acredito que muitos de nós também nunca tivéssemos ouvir falar dela.

E tal como para gerir...

...também me parece que para opinar sobre o sistema educativo português não é necessária grande formação ou conhecimento. 

Hoje foi dia de ler algumas opiniões de certos doutos da praça e reconheço-lhes proporcional propriedade à minha de explicar os princípios da mecânica quântica.

Resiliência acima de tudo

 
Comentário: É bom saber que Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC) se mantém bem ativa e que não permite que a injustiça gerada com a questão dos "anos completos e sucessivos" seja esquecida. Embora seja quase sempre possível corrigir erros do passado no que aos concursos de professores diz respeito, existem alguns que são anualmente ampliados e outros que dificilmente se poderão corrigir compensando prejuízos pessoais.

Veremos o que tem a dizer a nova equipa ministerial... E também Mário Nogueira que se apresentará previsivelmente mais manso.

Da mudança de cor política...

 
Comentário: Dirão alguns que esta decisão não tem relação com a mudança de "galo na capoeira", mas dificilmente alguém me convencerá que estas mudanças oportunas após eleições legislativas estão isentas de pressão. Só falta mesmo uma compensação pecuniária para os danos morais sofridos (algo não inédito) por esta senhora para tudo ficar bem.

PET 9º Ano | Informação-Prova

Carregando na imagem abaixo, acederá à Informação-Prova do PET.