segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Esclarecimento

A primeira proposta de vinculação extraordinária do MEC foi entregue aos sindicatos na passada sexta-feira. Entretanto, já ocorreu alguma "discussão" não só ao nível da blogosfera mas também em alguns fóruns de professores, nem sempre com o nível de formação e educação que deveria caracterizar a nossa classe profissional.

Registo assim, e com algum desagrado que existem "extremistas" que não conseguem conceber opiniões díspares nem compreender algumas preocupações que me parecem legítimas.

Já o escrevi por diversas vezes, e volto a repetir... Não gosto de generalizações! 

Posso estar enganado, mas esta "janela" para a vinculação vai trazer alguns dissabores e, pior do que isso, conflitos entre pares. Como me parece que alguns lêem na transversal aquilo que escrevo ou tentam inferir intenções, irei ter especial cuidado nos próximos posts que redigir no que à vinculação extraordinária diz respeito.

Para terminar, defendo e continuarei a defender um concurso nacional, com real apuramento de vagas e nada (absolutamente nada) me move contra a vinculação de colegas que há muito deveriam estar nos quadros.


6 comentários:

  1. Caro colega agradeço a sua preocupação e informação, pois neste momento é daqui que obtenho esclarecimentos simplificados e não tendêncioso quanto ao que se passa considerando-o uma pessoa de opiniões conscientes e igualitárias de respeito para com direito à transparência. Da minha parte agradeço-lhe todo o apoio à classe docente, mesmo que nem todos compreendam isso...possivelmente levados pelo medo e o instinto de salve-se quem puder. Melhores cumprimentos Ana Paula Guerra

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  2. Boa noite Ricardo!
    Faço das palavras da Ana, as minhas.
    Muito obrigado :)
    EXCELENTE SEMANA

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  3. É pena que, sempre que se fala de concursos, as coisas sejam vistas por alguns a preto e branco. Se alguém do quadro ousa questionar-se sobre a justiça dos critérios que foram escolhidos pelo MEC para esta VE, então é porque é imbecil e egoísta e não quer que os contratados deixem de o ser ou então é porque está nas ilhas e conseguiu a vaga ilegitimamente, etc; por outro lado se alguém contratado coloca em dúvida os quase dez anos de serviço, então é porque andou a passear a pasta à volta de casa, sem querer largar a zona de conforto ou porque tirou foi o curso em privadas que lhe deram uma média que não merecia, etc, etc.
    A verdade é que quase nada é a preto e branco e há tantas nuances de cinzento, tantas injustiças que foram sendo atiradas para cima de contratados e quadros,... Enfim,... Era bom que pudessemos, à medida que somos atacados, pensar como classe e olhar para as propostas vendo-as como boas ou más em si mesmas...

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