domingo, 26 de fevereiro de 2012

É importante discutir a proposta concursal do MEC...

A proposta de diploma legal do MEC para os concursos de docentes foi publicitada na 2.ª feira passada (20 de fevereiro). Entretanto, já foi analisada e discutida na blogosfera de forma mais ou mais intensa... Ainda o deverá ser nos próximos dias.

Nas salas de professores essa discussão ainda não aconteceu com a intensidade e qualidade pretendida... Será que não sabem que existe uma proposta de diploma para os concursos? Será que pensam que nunca serão afetados por qualquer alteração a nível concursal? Será que para alguns a ADD é mais importante? Depois existem os infoexcluidos e o pessoal dos PowerPoints fofinhos, mas para esses, o trabalho de divulgação teria de ser mais insistente e sistemático, como tal, nem os considero na "equação".

Isto para dizer que, mesmo tendo estado relativamente ausente da blogosfera não perdi o contacto com colegas de outras escolas, e aquilo que me dizem por telemóvel e correio eletrónico é que pouco ou nada se passa em termos de discussão sobre esta nova proposta de diploma. E isso preocupa-me... Não por considerar que da discussão poderão resultar alterações diretas na proposta, mas para que estejamos atentos à ação dos sindicatos e possamos de alguma forma pressionar e manifestarmo-nos com conhecimento "de causa" e não porque nos dizem que temos de o fazer.

Esta semana a FNE apresentou a sua apreciação à proposta do MEC (aqui), enumerando alguns pontos negativos e positivos, no entanto, apresentam-se abertos à negociação. A FENPROF ainda não apresentou qualquer análise estruturada a esta proposta... É de estranhar, pois já estamos quase com uma semana de proposta em cima da mesa.

Apenas para terminar... É importante que levem para as vossas escolas a discussão sobre esta proposta do MEC. Lá para abril já será tarde...
 

16 comentários:

  1. Realmente fico estupefacto com a passividade e desconhecimento dos assuntos relacionados com a sua actividade profissional de muitos dos meus colegas.
    Quando falo com alguns sobre isso dizem-me: "o quê?" "isso é para quando?" "vai entrar já?".
    Não fazem ideia de nada. Parece que é só despejar aulinhas e receber no fim do mês.

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  2. É verdade! AS pessoas, na sua maioria, estão alheias ao que se passa. Uns porque nem fazem ideia de que saiu esta proposta, outros porque não querem saber e acham que o céu só vai desabar em cima dos outros! Enfim... quando nos juntarmos e fizermos algo já será tarde!

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  3. Sim, é verdade! Já enviei por e-mail a nova proposta a todos os meus colegas contratados e ninguém parece estar preocupado!!!
    Só se vão aperceber quando estiverem a concorrer...
    Estou farta disto tudo: MEC; Sindicatos que não fazem nada e colegas que andam a "dormir em pé"!!!
    ABRAM OS OLHOS!!!!

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  4. O que mais me preocupa é o desinteresse dos efectivos, para além dos contratados. Os efectivos têm mais força, poderiam ser uma voz activa no processo, mostrarem-se mais solidários... mas o problema é que vivem num mundo à parte, muitos deles. Onde está a consciência de classe?

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  5. Descula que vos diga, mas se não fossem os efectivos e aposentados as manifestações, plenários, vigilias... bem estariam vazias!!!
    Agradeço a todos os que estiveram presentes ao meu lado na vigilia de sexta e sábado.
    Uma contratada desempregada.

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  6. Pois, fui eu quem informou destas "novidades" lá na escola...

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  7. Pois é de facto devemos mesmo ter cuidado com o que desejamos. Não andávamos pela blogosfera a pedir semelhanças aos concursos das ilhas? Cá estão algumas delas, pena que são as que mais nos afetam. Nas ilhas os colegas dos privados também estão na mesma prioridade e nos Açores para termos direito à 1ª prioridade caso não tenhamos lá estagiado temos que ter 3 anos de serviço lá.
    É pena que quando pesquisem o trabalho das ilhas o façam na obliqua.

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  8. Pois é colegas, o que verifico é realmente uma triste passividade nos colegas contratados.
    Como referiu uma colega anteriormente os efetivos é que lutam por nós, não são os contratados!
    Na vigília de sexta ficou mais do que provado o desinteresse e a despreocupação dos contratados do nosso país, pois nas redes sociais passam a vida a queixar-se, a criticar tudo e todos, mas na hora da verdade, na hora de fazerem alguma coisa, de lutarem pelo melhor para nós professores e para a educação ficam comodamente no seu cantinho...

    Sinto-me triste, desiludida, pois assim não vamos lá!

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  9. Em relação à passividade dos contratados coloquei este comentário no blog do professor Ramiro “Concurso para entrada nos quadros? Atendendo à “Crise” nenhum contratado se importava de ter alguma estabilidade e ganhar o mesmo. O MEC não gastava mais e os contratados podiam andar com a vida para a frente e não com a casa às costas.” E o autor fez um post sobre este assunto “Vincular contratados ,mantendo o mesmo índice de vencimento?” Praticamente ninguém comentou!!! No meu entender poderíamos fazer alguma pressão em relação a este assunto, uma vez que o MEC até podia ceder pois não acarreta mais custos.

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  10. Para IMC:
    A Lurdes Rogrigues, já tinha proposto há três anos o que acabaste de referir/propôr,mas.............uma determinada frente sindical não deixou!E esta hein?
    M&M

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  11. Para IMC:
    A Lurdes Rogrigues, já tinha proposto há três anos o que acabaste de referir/propôr,mas.............uma determinada frente sindical não deixou!E esta hein?
    M&M

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  12. não sou contratada,mas penso que tudo o que possa dar a esses colegas ,algum conforto é de avançar;
    bastade tortura psicologica.
    os que tiveram a sorte ou...aviso do lugar no sitio certo,e,entraram em quadro de zona(alguns com menos tempo que muitos contratados),vêem a chegada de julho de outra forma...pelo menos,ainda vão sonhando.

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  13. Estou a achar tudo isto muito estranho. Na minha escola não se comenta estas alterações ao concurso, as minhas colegas também não estão nem aí! Dizem que isto não passa de uma proposta e eu é que sou a pessimista! Quando é que os professores vão acordar? O que se está a passar é grave demais para tanta passividade. Os sindicatos não dizem nada porque deve-lhes interesar a proposta, e mais uma vez assistimos a comentários como , o que tiver de ser é!!!

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  14. Leio a proposta da FNE e não posso deixar de reparar, que tudo o que diz respeito a contratados aparece sempre dos parágrafos do meio para baixo. Gostei também do tom subserviente em que está escrita a proposta. Bem podem continuar sentados à espera do dinheiro das minhas quotas.

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  15. Pior está a FENPROF que continua a afirmar que o regulamento não importa o que importa é a abertura de concursos. Ou seja, abram lá os concursos, alguém há de entrar :S

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  16. A passividade é transversal e instalou-se há muito nas escolas. O modo automático instalou-se nas salas de professores... Definitivamente!

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