quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Concordo com a subjectividade...

A desonestidade será de quem interpreta os dados e os verte para rankings. Retirado do sítio do SPN:

"A desonestidade ao serviço da promoção do ensino privado

É legítimo classificar escolas como “boas” e “más” ignorando as diferentes realidades educativas que as caracterizam e tendo apenas em conta os resultados dos alunos em exames nacionais?

Independentemente de serem escolas privadas que seleccionam os seus alunos ou escolas de todos e para todos, com populações escolares heterogéneas?

Independentemente do número de alunos que levam a exame?

[Hoje, uma escola do Porto foi exposta publicamente como “a pior do país” em função dos resultados nos exames de UM ÚNICO ALUNO. Como é possível???]

Na Austrália, os professores e os directores das escolas públicas bateram-de, de forma determinada, contra a publicação deste tipo de rankings. Em Portugal, vamos continuar a permiti-lo até quando e em nome de quê?"

4 comentários:

  1. Os politécnicos estão às moscas. A situação poderá levar alguns a encerrar a loja. Por muita que seja a boa vontade, o facto é que não se justifica gastar dinheiro público para produzir desemprego em massa. Faz portanto todo o sentido fecharem.
    http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2069293

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  2. Bom,
    Considero que não devem ser todas as escolas a admitir a realização de exames nacionais. É um gasto de recursos absolutamente desnecessário quando se tem uns poucos a fazer exame numa escola.
    O ideal será, em função do número de turmas do 9º e 12º anos existentes nas escolas e da oferta de escolas nas proximidades da localidade, haver um mapa de escolas aptas para a realização de exames nacionais.

    Como é possível, no Porto, existir uma escola que tenha realizado um exame nacional a um aluno? Gasto absurdo de recursos.

    Quanto à credibilidade dos rankings, creio que, apenas, deveriam ser contabilizados os resultados dos alunos que frequentaram a escola no ano letivo de realização do exame.
    Seria uma "medição" mais justa sobre o desempenho das escolas.

    José

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  3. A meu ver a apresentação deste tipo de listas é uma forma de dividir para reinar. Enquanto a malta fala, comenta e discute, distrai-se do essencial. Deste modo os senhores do ME andam mais descansados.

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  4. ...a questão é ainda mais complexa...para quem sabe...as escolas privadas não deviam ser autorizadas a realizar os exames nacionais nas suas instalações...

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