terça-feira, 21 de setembro de 2010

Não é um drama... É a realidade!

«Passar sem saber é dramático para o futuro de Portugal».

Comentário: Saliento esta passagem do artigo acima: "Rui Rio afirmou-se também «chocado» com a possibilidade de «alguém não fazer o secundário, ir por uma via lateral, fazer apenas um exame de inglês, ter 20 nesse exame e tem 20 de média de entrada na faculdade, ultrapassando muitos outros que se esforçaram»." Não foste o único, Rui Rio... Tive oportunidade de falar com muitos colegas que desconheciam esta solução de "engenharia técnica" desenhada exclusivamente para a "geração Sócrates". Agora só falta arrasar o ensino superior com "Novas Oportunidades"...


8 comentários:

  1. Desconheço o funcionamento do "maiores de 23", mas será que já não é um "aquecimento" para lançar as Novas Oportunidades no Ensino Superior?

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  2. Espero sinceramente que tal não ocorra... A ocorrer terei de rever num futuro próximo, o recurso a alguns profissionais de áreas a que de tempos a tempos sou obrigado a procurar.

    ;)

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  3. Já não falta muito.....
    Se já existe uma especie de CEF no ensino politécnico....??????
    E quem anda por este sector do ensino ( estava-me a esquecer que o pré escolar nem sempre é considerado sector de ensino!!!!)à cerca de 20 anos, talvez se lembre de situações parecidas ás agora existentes com as novas oportunidades.....

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  4. Eu,

    Segundo julgo saber o "mais de 23" é uma alternativa já com bastantes anos e que nada tem que ver com o espírito das "novas oportunidades" que conhecemos actualmente, embora seja de facto uma segunda oportunidade para adultos que não concluiram a o ensino secundário e/ou o básico. Funciona (ou funcionava, não sei) nos seguintes termos. Algumas faculdades abrem uma cota de vagas para este tipo específico de candidatos. Os candidatos sujeitam-se a exames elaborados e corrigidos pela instituição de ensino superior em causa (por exemplo, um exame de língua portuguesa e de psicologia, se o curso for o de animação sociocultural) e são igualmente avaliados em função do seu currículo de trabalho na área a que se candidatam. A partir daí, caso sejam aceites, fazem em igualdade de circunstâncias com os outros alunos da instituição o seu percurso académico. É uma hipótese que honestamenet não me repugna e que constitui de facto uma segunda oportunidade.

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  5. A única deturpação do sistema é a nota de apenas um exame ser considerada média de entrada. Quero acreditar que é uma falha no sistema que deve ser remendada.
    Esquecemo-nos de que as Novas Oportunidades não tem como finalidade preparar ninguém para o Ensino Superior e esquecemo-nos, acima de tudo, de dar mérito a alguém que consegue ter 20 num exame nacional. Chocam-me mais os erros ortográficos graves presentes em alguns comentários de colegas.

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  6. Se na Escola Secundária do Castelo da Maia, já existe uma turma "privada" de alunos filhos de professores e pessoas importantes e tudo feito com o prestimoso contributo do Conselho Directivo, porque é que não se há-de entrar também na Universidade, por meios que não são os normais?

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  7. Não é só na Escola da Maia, em muitas outrasescolas também se faz o mesmo. Este ano calhou-me uma turma do 9º ano só com filhos de professores e de "gente importante". A verdade é que fazem a diferença das outras turmas...

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  8. Tentem na medida do possível utilizar um nickname ou nome (mesmo que falso). Sem o fazerem a discussão torna-se complicada de direccionar.

    Por vezes existem intervenções úteis mas não identificadas... O que é uma pena.

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