sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A tradição dos erros "técnicos"...

No sítio do Educare a 13/08/2010: "FENPROF aponta "erros técnicos", Associação Nacional de Professores fala em "lapsos e erros de informação", FNE em "anomalias". Ministério da Educação garante que tudo decorre "com toda a normalidade".

O concurso de colocação de docentes volta a provocar algum mal-estar no seio da comunidade educativa. A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) aponta "erros técnicos" que, em seu entender, provocam "ilegalidades" e avança com exemplos. Há docentes que não conseguem validar a intenção de renovação de contrato e dúvidas se as reclamações da lista provisória tenham sido aceites. A tutela garante que está tudo bem.

"Na manifestação de preferências dos professores contratados, a aplicação electrónica obriga ou impede procedimentos que contrariam as indicações do manual de instruções", refere a FENPROF, no seu site. A estrutura já defendeu o alargamento do prazo de candidatura, pelo menos durante o fim-de-semana, "perante a quantidade de situações anómalas".

Nos últimos dias, a Associação Nacional de Professores (ANP) tem recebido muitos telefonemas a dar nota da insatisfação relativamente ao concurso, com várias preocupações à mistura. Foram, por exemplo, registados casos de docentes com ausência da componente lectiva e que demoraram algum tempo a descobrir essa situação. João Grancho, presidente da ANP, defende o alargamento do prazo por "força dos problemas a nível informático" e, além disso, que seja criado "um tempo específico" para atendimentos dos casos em que tenha havido "prejuízo" para os docentes.
(...)
A Federação Nacional da Educação (FNE) ainda está a analisar se vai ou não pedir o alargamento do prazo de candidaturas. "Temos registado algumas anomalias no processo de concurso de professores. Temos estado em contacto com a Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação, pedindo-lhe as respectivas correcções", adianta João Dias da Silva, secretário-geral da FNE. "Para já, o processo tem vindo a sofrer algumas alterações no sentido das nossas informações", acrescentou ao EDUCARE.PT.

Depois das declarações da FENPROF, o Ministério da Educação veio a público garantir que o concurso em questão "decorre com toda a normalidade e no respeito integral pela lei". A tutela esclareceu ainda que os horários incompletos dos docentes da Educação Especial serão garantidos por docentes de carreira, daí não os ter mencionado. Por outro lado, explica que os professores podem optar apenas por um contrato anual ou, em alternativa, manifestar preferência por contratos temporários."

Ver Artigo Completo (Educare)

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Comentário: Os problemas com a aplicação informática da DGRHE para os concursos nacionais de professores, deram mais uma vez, uma tremenda bronca. Começa a ser tradição... Tal como começa a ser usual, o desmentir de realidades e o arranjar desculpas relativamente estúpidas para erros que não podem (ou não deviam) acontecer.

Os erros foram diversos e podem ser encontrados numa lista existente no sítio da FENPROF. Por aquilo que sei, falta nessa lista, pelo menos mais um erro "técnico". Mas se alguém quiser partilhar sob a forma de um comentário, erros "técnicos" que não constam da lista da FENPROF, eu agradecia.
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