domingo, 28 de junho de 2009

A influência dos votos nas quotas.

No Público a 26/06/2009: "A ministra da Educação admite que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para garantir a diferenciação entre professores, podem afinal deixar de existir a prazo.

Maria de Lurdes Rodrigues respondia a perguntas de jornalistas a propósito de um relatório da consultora Deloitte, onde se dá conta de que as quotas, para este efeito, são quase uma particularidade portuguesa.

Também ao PÚBLICO, o Ministério da Educação (ME) precisou, através do gabinete de imprensa, que esta é uma disposição transitória: “As quotas pretendem contribuir para abalizar a atribuição das classificações de mérito, numa primeira fase em que o processo está em fase de implementação e ainda não existe uma cultura de avaliação consolidada que permita uma correcta diferenciação das classificações”.(...)"

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: A influência das eleições legislativas é esmagadora. Somam-se a um ritmo semanal, os pseudo-recuos do Governo. As quotas, antes um elemento indispensável, uma espécie de alicerce deste modelo de avaliação são agora dispensáveis. Pior, justificam-se as quotas com a impossibilidade de uma correcta diferenciação das classificações. Muda-se o paradigma para persistir no erro... Continuo a afirmar que estes pseudo-recuos são «areia para os olhos» dos professores. O objectivo é arrefecer a contestação! Não tenham dúvidas que, na eventualidade do PS voltar a obter maioria absoluta, irá desenvolver uma qualquer estratégia para continuar com este modelo (simplificado ou não, não interessa, pois vai dar ao mesmo). Aliás, a Ministra já foi bastante clara nisso mesmo.
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4 comentários:

  1. Eu não duvido mesmo.
    Aliás, parece-me que qualquer que seja o partido que ganhe as eleições, ponha um ponto final a este modelo "pérola da educação". Mudar-se-á o palavreado, a forma, mas a substância manter-se-á. Há partidos da oposição com politicas educativas muito semelhantes às actuais e há quem seja ainda mais ousado e queira "inovar" privatizando a educação...

    Enfim...
    Coisas minhas com sentido, ou talvez não! Quisera eu que assim seja.
    G.P

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  2. perdão: "quisera eu que assim fosse".

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  3. "na eventualidade de uma maioria absoluta do PS..."

    cRUZES, Ricardo!!

    Essa eventualidade, felizmente, deixou de existir..

    :)

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  4. Nunca se sabe, reb. Existem vários portugueses que estão de tal forma apegados ao fascismo que não posso ter certezas quanto ao seu sentido de voto. E se não estão apegadas ao fascismo, agrada-lhes o neoliberalismo... É só escolher.

    Espero mesmo que essa eventualidade tenha desaparecido. Veremos o que acontece em Setembro.

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