segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Reunião entre ministra e sindicatos volta a terminar sem acordo.

No Público a 15/12/2008: "(...) Na reunião de hoje, que começou às 15h00 no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa, estava em cima da mesa o Estatuto da Carreira Docente. De acordo com os sindicatos a revisão do documento passava por acabar com a divisão da carreira em duas categorias.

À entrada para o encontro Mário Nogueira, porta-voz da plataforma e secretário-geral da Fenprof (Federação Nacional dos Professores), tinha mesmo garantido que sem o problema das categorias resolvido, assim como o das quotas e o do modelo de avaliação a reunião terminaria – apesar de a tutela ter dado na semana passada o tema da avaliação dos professores como encerrado. "Tudo o que a ministra quer mexer no ECD cabe numa folha A5", ironizou o dirigente sindical, depois de quinta-feira Maria de Lurdes Rodrigues ter dito que a proposta da plataforma relativa à avaliação de desempenho "cabia numa folha A4".

No final do encontro de hoje foi, contudo, anunciada uma nova reunião para Janeiro, mas a data precisa não foi avançada. Recorde-se que os professores agendaram uma greve nacional para 19 de Janeiro, apesar de terem cancelado as greves regionais que deveriam decorrer no início deste mês.

Na passada quinta-feira, depois do fracasso da reunião entre a Plataforma e o Ministério, Maria de Lurdes Rodrigues reiterou que a estruturação hierárquica da profissão "é muito importante", podendo apenas ser discutida a forma como ela se concretiza.

"A proposta do Governo estabelece a divisão da carreira em duas categorias [professor e professor titular]. Podiam ser três ou quatro. Estamos disponíveis para discutir como se concretiza essa estruturação hierárquica, que significa sempre que os lugares de topo são em menor número do que os de início", pelo que têm sempre de existir quotas, afirmou então a ministra."

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: Tal como já havia referido... Business as usual, ou seja, nada de novo. Absolutamente nada! As imposições de partida são para mim algo incompreensível. A continuar assim, para quê este tipo de reuniões? São uma total perda de tempo... Para quê medir forças e piadinhas de mau gosto? Quando as partes envolvidas (ambas) se portam como crianças birrentas, não há nada a fazer. Em tempos acreditei que a convicção de Mário Nogueira visava a defesa dos interesses dos professores, mas com tanta "porcaria" já não tenho dúvidas que existe algo mais. E para que fique assente, não quero fazer parte desse "algo mais". Este tipo de estratégia negocial, apenas serve os interesses do Ministério da Educação... Infelizmente.
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1 comentário:

  1. Ricardo, acho que estás a exagerar... que queres mais de um ministério que faz que negoceia e nada aceita?
    o melhor seria uma greve de uma semana, porque vale mais perder agora que toda a vida

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