quinta-feira, 31 de julho de 2008

Notas piores da 2.ª fase devem-se ao menor peso dos internos.

No Jornal de Notícias de 31/07/2008: "O director do Gabinete de Avaliação Educacional afirmou, ontem, que os resultados da primeira e segunda fases dos exames nacionais do Secundário não são comparáveis, recusando críticas da Sociedade Portuguesa de Matemática, que acusa de ter uma "agenda política".

Segundo dados do Ministério da Educação, divulgados anteontem, as notas da segunda fase dos exames melhoraram face à mesma fase do ano passado, mas caíram significativamente quando comparadas com as provas realizadas na primeira fase deste ano.
(...)
Em declarações à Lusa, Carlos Pinto Ferreira, director do organismo do Ministério da Educação responsável pela elaboração dos exames, salientou que "todos os anos, tipicamente, os resultados da primeira fase são melhores do que os da segunda, uma vez que as populações de alunos que vão a uma e a outra são diferentes". De acordo com o responsável, o exame de Matemática A foi realizado, na primeira fase, por cerca de 26 mil alunos internos, que frequentaram a disciplina durante todo o ano lectivo, e cerca de 11 mil externos, que estavam chumbados à cadeira e se autopropuseram a exame. Já na segunda fase, pelo contrário, o número de autopropostos assume maior proporção, já que a prova foi realizada por 10 mil alunos externos e só 6500 internos."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: E cá está a primeira justificação para as diferenças de resultados entre a 1.ª fase e a 2.ª fase do exame nacional de Matemática A. Segundo Carlos Pinto Ferreira (director do GAVE), esta diferença de resultados não tem como fundamento o grau de dificuldade dos exames (nem poderia...), mas sim a proporção de alunos internos/externos. Convencidos?! Eu não... Mas cada um faz o que pode e alguns esforçam-se mais do que outros para apresentar justificações minimamente credíveis.
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