quarta-feira, 25 de junho de 2008

Governo promete mais técnicos para escolas problemáticas.

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Comentário: Será esta a resposta à violência e indisciplina nas escolas? Mais técnicos e videovigilância... Não seria melhor criar legislação que permitisse realmente aos professores intervir e agir prontamente, em situações problemáticas?! É que o que até aqui foi criado, não se traduz em consequências que levem os alunos a pensar antes de repetir o comportamento desadequado. Estas "soluções" só resolvem (se resolverem) os problemas nas escolas com indíces elevados de indisciplina. E as outras escolas? E os outros professores? Como sempre andam a "tapar buracos" sem resolver realmente o problema...
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No Diário de Notícias de 25/06/2008: "O Ministério da Educação vai reforçar as equipas multidisciplinares a actuarem nas escolas sinalizadas como problemáticas, nomeadamente com índices elevados de indisciplina e violência", anunciou ontem Maria de Lurdes Rodrigues, numa audiência sobre o tema da violência na Comissão de Educação, na Assembleia da República.

Referindo-se aos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), que contam com apoios especiais do Governo, a ministra disse que estes já abrangem "cerca de 36 escolas e 50 mil alunos", tendo este ano lectivo beneficiado de um reforço de 257técnicos para as suas equipas multidisciplinares, incluindo psicólogos e assistentes sociais. E prometeu reforçar a aposta: "O nosso objectivo é alargar os TEIP a outras zonas do território, que podem não ter condições suburbanas mas ser zonas subrurais ou de imigração sazonal" referiu.

O reforço da videovigilância, que terá ainda de passar por uma análise da Comissão Nacional de Protecção de Dados, é outra aposta do Governo.

Na audição, a ministra foi acusada pelos partidos da direita de tratar a questão da indisciplina como tema "tabu", não reconhecendo a sua dimensão. Já à esquerda, ouviu críticas associando o fenómeno à instabilidadade da colocação do pessoal auxiliar e à falta de disponibilidade dos docentes, devido a uma sobrecarga de tarefas administrativas."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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