quinta-feira, 13 de março de 2008

Avaliação nas mãos das escolas.

No Jornal de Notícias de 13/03/2008: "Os professores avaliadores poderão ser dispensados da observação de aulas aos colegas que têm de avaliar, desde que "as escolas fundamentem ao Ministério da Educação os motivos "de défice" que as impossibilitam de cumprir esse procedimento. Os cerca de 7000 docentes - contratados ou em vias de progressão na carreira - terão mesmo de ser avaliados no terceiro período.

O processo não será adiado nem suspenso. As escolas têm é autonomia para estipular o seu calendário - desde que todos os professores sejam avaliados até final de 2009 - e "simplificarem" procedimentos como a "definição dos objectivos e a recolha de elementos", garantiu ontem a ministra da Educação, no final de uma reunião com o Conselho de Escolas.
(...)
Entretanto, a convocação para um protesto à porta do pavilhão onde sábado se realizará o comício de apoio ao Governo, no Porto, já circula entre os telemóveis dos docentes.
(...)
A ministra recordou que vai ser aberto um concurso extraordinário para professores titulares. E também será ministrada formação aos presidentes dos conselhos executivos, coordenadores de departamentos e professores avaliadores. Até sobre as fichas de "auto-avaliação" desde que os docentes solicitem. O ME também garantiu ao CE "o reforço dos meios", nomeadamente em termos de coordenação de horários e remunerações para os docentes envolvidos no processo de avaliação.

A ministra garantiu que nenhuma escola comunicou ao ME a suspensão da avaliação. Há apenas "dúvidas" pontuais e muitas dessas "dificuldades" surgem da "guerrilha" e "contra-informação" veiculada pelos sindicatos e Imprensa, argumentou.

Recorde-se que, anteontem, após reunião com Jorge Pedreira, Mário Nogueira classificou de "luz ao fundo do túnel" a disponibilidade da tutela para negociar. Ontem, a ministra referiu que o Ministério transmitiu à Fenprof o entendimento da tutela com o Conselho de Escolas e a "garantia" de modelos simplificados"."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Espero sinceramente, pela nossa saúde mental, que estas "alterações" ou "acertos" ou "afinações" ou "recuos" (como lhe quiserem chamar... Já ouvi tantas designações!) sejam posteriormente esclarecidas, para não aumentar ainda mais a enorme confusão existente nas escolas.

Não se esqueçam que (e de acordo com uma notícia que aqui coloquei) foi alcançado um acordo com o Conselho de Escolas que estipula um programa de formação em avaliação para os membros dos conselhos executivos, coordenadores de departamentos curriculares e professores titulares envolvidos no processo de avaliação. No entanto, é também referido que (e no âmbito deste programa) TODOS os docentes que estejam interessados poderão também receber formação em auto-avaliação. Assim, e mal conheça o procedimento correcto para solicitar esta formação, irei fazê-lo.

Aconselho todos os colegas, a fazerem o mesmo... Por vários motivos!
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