domingo, 17 de fevereiro de 2008

Sócrates não governa para «obter simpatias».

No sítio do PortugalDiário de 16/02/2008: "O secretário-geral do PS disse hoje numa reunião com professores socialistas que não governa para as corporações ou para obter simpatias, em resposta a um militante que lhe apontou o descontentamento dos docentes face ao Governo.

José Sócrates reuniu-se hoje na sede do PS durante quatro horas e meia com cerca de 130 militantes socialistas professores, para os ouvir sobre a política educativa do Governo. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, também esteve na reunião, para a qual foram convocados militantes de todas as federações do PS. No final, ficaram previstos novos encontros do género, designadamente em Beja, ainda sem data.

De acordo com um dos presentes na reunião, uma das três dezenas de intervenções foi de um militante que declarou a José Sócrates que muitos dos professores que votaram no PS em Fevereiro de 2005 não o fariam neste momento.

Segundo o mesmo socialista, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro respondeu de forma acalorada que não estava a trabalhar para as corporações, mas para o país e que o país precisa das medidas que o Governo está a tomar. Outro militante presente na reunião deu uma versão diferente da resposta de Sócrates, relatando que o secretário-geral do PS assinalou que não governa para obter simpatia e que não está preocupado em obter simpatias.

À entrada para a reunião, José Sócrates sublinhou, em declarações aos jornalistas, que o PS manterá a sua linha política no Governo, cumprirá o seu mandato e o seu programa. Medidas como a avaliação dos professores e o novo modelo de gestão das escolas vão avançar, em nome de uma escola pública melhor, assegurou.

Sala cheia

No encontro, em que teve a seu lado a ministra e os dois secretários de Estado da Educação, José Sócrates declarou aos professores do partido que foi ele quem pediu a reunião, admitindo que tem realizado poucos encontros sectoriais, embora visite frequentemente as estruturas do partido.

O PS contabilizou entre 130 e 140 militantes presentes na reunião e um deles relatou à agência Lusa que a sala, com aproximadamente 100 lugares sentados, estava cheia e houve pessoas que tiveram de ficar de pé.

A reunião começou às 17:00, quando dezenas de manifestantes se concentravam à frente da sede do PS do Largo do Rato e apuparam José Sócrates e os militantes à medida que entravam no edifício, e terminou às 21:30 horas.

A manifestação foi referida na intervenção inicial de Sócrates, que voltou a considerá-la inadmissível, sublinhando que os socialistas nunca se foram manifestar à frente de outras sedes partidárias, adiantou um dos militantes presentes à Lusa."

Ver Artigo Completo (PortugalDiário)

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Professores socialistas?! Cerca de 150 militantes socialistas professores... Pois bem, não acredito que neste momento em Portugal, existam muitos mais.

Bem... Provavelmente até existem mais, mas pelas declarações (e apenas por isso) que fazem, não me parece que sejam muitos os colegas a defender a política deste governo socialista, no que concerne à educação. Quanto às declarações de Sócrates, relativamente a não governar para obter simpatias, estou completamente de acordo. Este "senhor" governa de forma absolutista, sem olhar a descontentamentos e sem se lembrar que quem o elegeu foi o "povo". Precisamente o "povo" que ele tanto desdenha. E do qual diz não necessitar obter "simpatia"...

No meio disto tudo, fico preocupado com o facto deste "senhor" poder voltar a ser eleito nas próximas legislativas. Infelizmente a população portuguesa tem memória curta (por vezes, demasiado). Mas também, diga-se em defesa da verdade... Onde estão as alternativas? Eu não as vejo... Deve ser de estar a escrever este post à noite. ;)
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8 comentários:

  1. Provavelmente o nosso grande problema é esse mesmo! Alternativas? Não existem, pelo menos em situação de ir a eleições... Cada vez mais, o voto em branco me parece mais correcto. Ainda acabo a votar no PCP...

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  2. Concordo com o Visiense...também que alternativas há para governo em Portugal? É mesmo um problema de fundo...vira o disco e toca o mesmo...

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  3. SINCERAMENTE...também concordo com os colegas que já comentaram...alternativas viáveis?....Vão para o pódio e fazem o mesmo!...Podia ser que o nosso Amigo Profcontratado se quisesse candidatar! Teria o meu voto! Boa semana....

    Mª Jó

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  4. Caros colegas, a memória é curta mas temos que fazer ver a todos os que estão a nosso lado, quem é Socrates e o que fez. Tenho valores Socialistas (se é que existem), votei nele (se o arrependimento matasse, já estaria morto), mas temos que votar todos no Menezes (tb não é grande coisa), mas temos que tirar Sócrates do poder. BE, PCP, CDS, não tiram este governo e as politicas continhuam.

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  5. Mesmo não havendo alternativas viáveis para constituir governo, importa não dar ao PS, uma maioria absoluta. Convém votarmos em outros partidos, não porque o "mereçam" mas para constituir uma oposição mais forte que possa "travar" de alguma forma as iniciativas deste (des)governo.

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  6. Tal como referiu o profcontratado, o que me preocupa é a maioria absoluta que sustenta a arrogância e as políticas destes senhores que de socialistas nada têm... A oposição nada faz, talvez porque as políticas do Sócrates são mais "à direita" do que qualquer partido que exista em Portugal... Veja-se a alta conivência do Presidente Cavaco Silva (PSD)... enfim.

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  7. Cada vez está mais longe a luz ao fundo do túnel... já k n temos alternativas, é começar a dar voz aos partidos pequenos... é por termos oposição como a actual que percebemos pk é k o governo faz o k quer e lhe apetece... Hoje tou desiludida (deve ser das cheias)... quem sabe amanhã será um dia melhor...
    NOKAS

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  8. Votar no PSD, a meu ver, não é alternativa, até porque, muitas destas medidas eram defendidas por eles... Agora com elas tomadas, não acredito que voltassem atrás. O PS no poder, sem maioria absoluta, e com o PCP com força dentro do parlamento, talvez fosse a melhor alternativa. Mas isto sou eu só a falar. O que interessa é que a maioria acabe!

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