sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ministério da Educação lidera adesão à greve

No sítio do Diário Digital a 30/11/2007: "O Ministério da Educação lidera a adesão à greve com um total de 29.798 funcionários públicos ausentes e com 1.278 serviços desconcentrados encerrados, de acordo com a mapa de adesão à greve na administração central, divulgado hoje pelo Ministério das Finanças.

Estes dados, que foram actualizados às 13:04 horas, referem-se ao carregamento pelos serviços de um total de 107.585 funcionários do Ministério da Educação, dos quais 29.798 se encontram em greve.

Dos 9.310 serviços desconcentrados ou periféricos do Ministério da Educação, 1.278 estão encerrados.

O segundo ministério com maior número de adesão é a Saúde, onde dos 50.355 funcionários carregados na base de dados, 12.844 estão em greve.

Em termos globais, os dados revelavam uma adesão à greve na ordem dos 20,02 por cento na administração central.

Em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, explicou que estes dados provisórios foram apurados a partir «do carregamento feito pelos serviços públicos, sem qualquer intervenção dos ministérios».

João Figueiredo mostrou aos jornalistas de que forma acompanha a adesão à greve, nomeadamente através de uma base de dados que se encontra na página da Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público do Ministério das Finanças e da Administração Pública e onde todos os serviços carregam os dados relativos ao número total de funcionários e o número dos que se encontram ausentes.

Esta base de dados, adiantou João Figueiredo, é carregada directamente pelos serviços, sendo a própria base de dados que faz os apuramentos da adesão.

Os dados das 13:04 horas tem em conta o carregamento de um total de 286.642 funcionários públicos, dos quais 57.374 encontram-se em greve.

Entre os serviços desconcentrados ou periféricos, dos 12.412 existentes apenas 1.389 encontram-se encerrados devido à greve (11,19 por cento).

João Figueiredo esclareceu que os dados do executivo apenas de referem à administração central porque «o Governo só deve e só pode fazer os apuramentos a nível da administração central», não existindo nenhuma entidade que centralize os dados referentes à administração local.

A Frente Comum, uma das estruturas que convocou a greve, avançou ao final da manhã com uma adesão superior a 80 por cento, com maior incidência nas áreas da saúde, educação e justiça.

A greve foi convocada pela Frente Comum, afecta à CGTP, e pelo STE e FESAP, ambos da UGT, para protestar contra a intransigência negocial do Governo, que manteve a actualização salarial nos 2,1 por cento para o próximo ano."

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