segunda-feira, 11 de junho de 2007

Ministra diz que transferência de 36 mil funcionários para autarquias é uma questão ainda em aberto.

No Público de 09/06/2007: "A ministra da Educação disse hoje que a transferência de 36 mil funcionários não docentes das escolas básicas para as autarquias é uma questão que está em discussão e completamente em aberto. Maria de Lurdes Rodrigues vê na transferência de competências a possibilidade de fazer mais e melhor.

A ministra, que falava à margem do encontro autárquico socialista que decorre em Portimão, observou que os dois objectivos que "orientam o processo de transferência das matérias de educação para as autarquias são um serviço público de educação de melhor qualidade e mais eficiente".

Maria de Lurdes Rodrigues explicou que neste momento o que está em cima da mesa é a transferência de competências de afectação de recursos porque a questão é um triângulo: "ministério da educação, autarquias e conselhos executivos das escolas".

"Cada um tem um quadro de autonomia relativa, por isso é necessário um trabalho conjunto entre estes três pilares", salientou a ministra.

A ministra disse ainda é sempre possível efectuar a transferência do pessoal docente se for essa a forma de conseguir "uma educação de melhor qualidade e mais eficiente".

Segundo Maria de Lurdes Rodrigues, as verbas que serão transferidas para as autarquias para suportar os encargos com o pessoal não docente já estão definidas.

"É o encargo actual que o ministério tem que será integralmente transferido para as autarquias", disse a ministra.

Ainda segundo a ministra, neste momento o que está em causa são matérias relativas ao ensino básico, pessoal não docente e equipamento das escolas.

Por outro lado, estão em estudo questões de conservação e manutenção dos edifícios, a construção de novas escolas e toda a área da acção social escolar como funções, transportes, apoio à família e enriquecimento curricular do primeiro ciclo, concluiu a ministra."

Ver Artigo Completo (Público)

É que já ninguém tem dúvidas que a seguir ao pessoal não docente, vêm os professores... Mas será que não existe alguém (individual ou colectivo) que consiga travar este governo e este ministério?!

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