terça-feira, 15 de maio de 2007

Os números da educação à prova de protestos.

No Diário de Notícias (Editorial) de 15/05/2007: "No ano passado, a população escolar cresceu pela primeira vez em quase uma década: ganhou mais de 21 mil alunos, o equivalente a 1,3%. O funcionamento das escolas públicas até às 17.30 generalizou-se: é uma realidade em 78% dos jardins-de-infância e em 89% das escolas do 1.º ciclo. As escolas com menos de dez alunos foram reduzidas a um quinto: os alunos estão reagrupados em menos 2463 estabelecimentos. Os chamados "furos" praticamente deixaram de existir: as aulas de substituição preenchem os tempos livres dos estudantes causados pelas faltas dos professores. E tudo isto foi feito com menos 8329 professores.

Estas são as conclusões do relatório anual da Inspecção- -Geral da Educação (IGE) sobre a organização do último ano lectivo, ontem reveladas. São dados concretos que não deixam dúvidas sobre os efeitos da reforma da educação. Até os sindicatos terão dificuldade em torturar os números e fazer com que estejam de acordo com os seus protestos e interesses.

Maria de Lurdes Rodrigues cometeu alguns erros enquanto afrontou poderes instalados há décadas. Mas foi a primeira a dar resposta a Cavaco Silva, que pediu ao Governo resultados nas reformas em curso. Mais do que um caso raro em política, a ministra da Educação pode ser um case study de eficácia.(...)"

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

Na realidade seria o autor deste editorial que devia ser alvo de um "case study"! Sem dúvida que a ministra é eficaz em muitas coisas (todos estamos fartos de saber quais), principalmente em números... Tortura dos sindicatos aos números?! Tortura da ministra aos professores, isso sim... Mais com menos?! Daqui a alguns anos veremos as consequências... Ou talvez não, uma vez que este governo tem uma "cavilha de segurança" chamada "Novas Oportunidades".

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