quinta-feira, 24 de maio de 2007

Congelamento das carreiras prolonga-se até ao final de 2008.

No jornal Público de 24/05/2007: "Os funcionários públicos vão continuar, durante o próximo ano, a ter as progressões de carreira congeladas, prolongando uma situação que se verifica desde Junho de 2005 e que tinha sido anunciada pelo Governo como transitória até que a reforma do regime de carreiras e remunerações estivesse concluída.

Apesar da aplicação do novo regime estar prevista para o início do próximo ano, a verdade é que, de acordo com a proposta entregue pelo Governo aos sindicatos, para que um funcionário consiga, da forma mais rápida, uma melhoria da sua posição remuneratória na carreira, precisa que as chefias lhe atribuam uma classificação de "excelente" na avaliação, e esta avaliação apenas irá começar a decorrer a partir de 1 de Janeiro de 2008, quando as novas regras estiverem a vigorar. As primeiras subidas no posicionamento remuneratório dos funcionários públicos apenas irão ocorrer, assim, em 2009, quando já forem conhecidas as notas referentes ao ano de 2008.

E mesmo em 2009, ano de eleições legislativas, poucos serão os funcionários beneficiados com as progressões. A atribuição de uma classificação de "excelente" está limitada a cinco por cento dos funcionários de cada serviço e também condicionada à existência ou não de disponibilidade orçamental no respectivo serviço.

(...)

Mesmo quando, em 2009, os funcionários públicos voltarem a ter a possibilidade de melhorar o seu posicionamento remuneratório na carreira, já não se poderá voltar a falar de "progressões automáticas". Este termo era utilizado para caracterizar um sistema que, na prática, garantia que todos os funcionários conseguissem de forma regular subir degraus na sua carreira e categoria. A regra estabelecia que, a cada três anos de classificações consecutivas de "muito bom", o funcionário tivesse direito a uma progressão. Este facto, combinado com uma prática generalizada de atribuição de notas positivas a todos os funcionários, levava a que as progressões se tornassem "automáticas"."

Ver Artigo Completo (Público)

Aqui está mais um excelente motivo para não fazer greve... Não se esqueçam que um dia de greve implica desconto na remuneração (todos os cêntimos contam... ainda por cima com as carreiras a continuar congeladas), os alunos perdem aulas, dão trabalho aos colegas que não fazem greve e têm de substituir, etc. Para além disso, na eventualidade de fazerem greve, serão inseridos numa lista nominal, que será enviada para o ministério da educação. Também é importante não se esquecerem do seguinte: há que tosquiar o pêlo de tempos a tempos, ter cuidado com os cães do pastor e com o pastor, atenção aos lobos, mastigar as ervinhas muito bem... Meeeee Meeeee... Agora a sério: Se este congelamente das carreiras não é suficiente para os colegas aderirem à greve, o que será necessário?! É IMPORTANTE QUE HAJA ADESÃO MASSIVA À GREVE...

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